Desde terça-feira, 2 de janeiro, o Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) em operações de câmbio no Brasil caiu para 4,38%, um ponto percentual abaixo dos 5,38% que incidiram sobre as transações em 2023. A alíquota seguirá caindo um ponto por ano até o dia 2 de janeiro de 2028, quando será extinta, de acordo com o compromisso firmado no Decreto nº 11.153, de julho de 2022. Esta é uma exigência da Organização para a Cooperação e Desenvolvimento Econômico (OCDE) para a entrada do país na entidade.
Impacto para as Operadoras Brasileiras de Câmbio:
Essa redução gradual do IOF pode parecer distante para as operadoras brasileiras de câmbio. Empresas como a Cotação, pertencente ao grupo Rendimento, decidiram tomar medidas para manter sua competitividade. A Cotação, por exemplo, optou por subsidiar parte do IOF nas operações de câmbio. Saiba mais sobre o Decreto nº 11.153.
Estratégias das Empresas Nacionais:
Durante a campanha, a empresa reduziu a alíquota de IOF, de 4,38% para 1,1% sobre o valor das transações realizadas na carga e/ou recarga do cartão pré-pago para viagens internacionais (Visa Travel Money). Essa diferença está saindo do “bolso” da própria empresa, que tem bancado a margem entre o imposto e a alíquota que tem sido cobrada de clientes. Ações como esta não são uma grande novidade no segmento, mas, ao atacar o IOF, a estratégia de marketing da Cotação desvenda uma questão mais profunda sobre esse mercado: o crescimento da concorrência (gringa, especificamente) no segmento de câmbio no Brasil.
Concorrência Internacional e Estratégias de Mercado:
Segundo a regulamentação do Banco Central (BC), enquanto o encargo sobre as transações realizadas no débito e no crédito de cartões internacionais (associadas a contas no Brasil) é de 4,38%, em empresas que fazem as operações de câmbio fora (remessas), essa alíquota cai para 1,1%. Isso tem levado a um cenário onde as condições mais atraentes para consumidores brasileiros estão nas mãos de empresas gringas. A título de comparação, um exercício: partindo do cenário do dia 3 de janeiro, quando o dólar turismo rondava os R$ 5,12, e igualando as cotações entre concorrentes (o que não necessariamente acontece na realidade), a diferença apenas em IOF entre as operações (de empresas que fazem câmbio fora e as nacionais) é de R$ 0,17 por dólar.
Benefícios para os Consumidores:
Essa disparidade nas taxas de IOF tem um impacto direto nos custos para os consumidores. Por exemplo, considerando uma transação de R$ 10 mil, em uma plataforma nacional com IOF de 4,38%, o valor em dólares seria de aproximadamente US$ 1.867,60, enquanto em plataformas internacionais com IOF de 1,1%, o mesmo valor em reais compraria cerca de US$ 1.931,64. Uma diferença de US$ 64, ou R$ 327,88, apenas no imposto pago.
Estratégias das Empresas Nacionais:
Diante desse cenário competitivo, empresas brasileiras como a Cotação estão buscando estratégias para competir com essas fintechs e bancos digitais estrangeiros. Ao subsidiar 3,28 pontos percentuais da alíquota de IOF sobre as operações de câmbio no cartão, a Cotação está tentando acirrar a disputa com essas empresas. Essa campanha visa nivelar o campo de jogo, permitindo que empresas nacionais ofereçam taxas mais competitivas aos consumidores.
Desafios Futuros e Considerações Regulatórias:
Apesar dos benefícios imediatos para os consumidores, a disparidade nas condições de mercado pode levantar questões sobre a sustentabilidade da qualidade do serviço ao cliente no longo prazo. O diretor da operadora brasileira questiona se o mercado sustentará a qualidade do serviço ao cliente enquanto houver a lacuna entre concorrentes. A Associação Brasileira de Câmbio (Abracam) destaca a necessidade de atenção para evitar distorções no mercado e possíveis práticas de arbitragem tributária.
Conclusão:
O atual cenário do mercado de câmbio brasileiro apresenta uma série de desafios e oportunidades tanto para as empresas do setor quanto para os consumidores. A redução gradual do Imposto sobre Operações Financeiras (IOF) trouxe consigo uma competição intensificada, especialmente com a entrada de empresas estrangeiras que oferecem condições mais atrativas aos consumidores. No entanto, as empresas nacionais estão buscando estratégias para se manterem competitivas, como o subsídio parcial do IOF em operações de câmbio.
Os consumidores brasileiros se beneficiam dessa concorrência, tendo acesso a opções mais eficientes e financeiramente mais atraentes para câmbio. No entanto, é importante considerar os desafios futuros, como a sustentabilidade da qualidade do serviço ao cliente e a necessidade de regulação para evitar distorções no mercado.
Neste contexto dinâmico, é fundamental que as empresas continuem a inovar e aprimorar seus serviços, garantindo uma experiência positiva para os consumidores brasileiros e promovendo a competitividade saudável no mercado de câmbio.
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Fonte: Alta Renda Blog